Investidores Reajustam Estratégias à Medida que Rendimento do Tesouro dos EUA de 10 Anos se Aproxima de 5%

Investidores Reajustam Estratégias à Medida que Rendimento do Tesouro dos EUA de 10 Anos se Aproxima de 5%

Pela primeira vez em anos, os investidores estão sendo forçados a reajustar suas decisões de classe de ativos, pois o rendimento do título do Tesouro dos EUA está aumentando. O rendimento do título do Tesouro de 10 anos dos EUA está flertando com o nível de 5% pela primeira vez desde 2007, alterando os cálculos para os investidores que se acostumaram com taxas de juros favoráveis ao mercado de ações1.

Durante mais de uma década, em meio a taxas de juros historicamente baixas, os investidores geralmente usavam ações para aumentar seus retornos e títulos para estabilizar seus portfólios. No entanto, o Federal Reserve começou a aumentar as taxas de juros acentuadamente no ano passado. Os investidores de ações, naturalmente, não gostam de taxas altas, pois os rendimentos dos títulos que as acompanham proporcionam mais competição de classe de ativos para as ações1.

Agora, a nota do Tesouro de 10 anos oferece um rendimento que excede a inflação do consumidor em mais de 1 ponto percentual, marcando a primeira vez em anos que a taxa de retorno “real” dos investidores na nota de 10 anos se tornou positiva. Além disso, as taxas de juros crescentes tornaram os investimentos em investimentos orientados para o dinheiro muito mais atraentes1.

A S&P 500 caiu abaixo de sua média móvel de 200 dias, algo que desafia “a durabilidade do mercado de alta subjacente” que começou em junho. Desde então, o índice caiu 1%, refletindo a crescente pressão dos rendimentos crescentes. No entanto, a atual temporada de relatórios de lucros do terceiro trimestre pode ser crucial para o desempenho das ações no curto prazo, independentemente das taxas crescentes1.

Teoricamente, os rendimentos crescentes do Tesouro deveriam levar mais investidores a títulos do governo dos EUA. No entanto, parece que esse aumento pode simplesmente refletir a emissão aumentada de títulos por um governo tentando financiar seu déficit orçamentário fiscal contínuo, enquanto encontra cada vez menos compradores dispostos. O governo federal emitiu US$ 15,7 trilhões em novos títulos este ano, um aumento de 26% em relação ao mesmo período do ano passado1.

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