Ouro e Cobre Enfrentam Desafios em Meio a Incertezas Econômicas

Ouro e Cobre Enfrentam Desafios em Meio a Incertezas Econômicas

Os preços do ouro caíram abaixo de $2.300 por onça, refletindo a pressão de um dólar forte e a expectativa de dados econômicos cruciais nos Estados Unidos. A valorização do dólar, que atingiu seu maior nível em dois meses, tem sido um fator determinante para a queda dos preços dos metais preciosos. A antecipação dos dados do índice de preços de despesas de consumo pessoal (PCE), que é a medida preferida do Federal Reserve para a inflação, tem mantido os investidores cautelosos.

O mercado espera que os dados do PCE mostrem uma leve desaceleração da inflação em maio, mas ainda acima da meta anual de 2% do Fed. Essa persistência da inflação oferece ao Fed mais espaço para manter as taxas de juros elevadas por mais tempo, o que não é favorável para o ouro e outros metais preciosos. Taxas de juros mais altas aumentam o custo de oportunidade de investir em ativos que não rendem juros, como o ouro, e fazem com que os investidores se voltem mais para o dólar e a dívida dos EUA.

Além do ouro, outros metais preciosos também registraram quedas. Os futuros de platina caíram 0,4%, enquanto os futuros de prata recuaram 0,5%.

No mercado de metais industriais, o cobre também enfrentou dificuldades. Os futuros de cobre na London Metal Exchange subiram 0,4%, mas ainda assim, o sentimento negativo em relação à China, o maior importador mundial, pesou sobre o mercado. A China está envolvida em uma disputa comercial com a União Europeia sobre tarifas de importação de veículos elétricos chineses, o que tem contribuído para a incerteza econômica.

A combinação de um dólar forte, expectativas de dados econômicos importantes e tensões comerciais globais continua a influenciar negativamente os mercados de metais, refletindo um cenário de cautela entre os investidores.

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